Se para cada defeito ou erro, fosse descontado um dia de nossas vidas, certamente viveríamos no máximo até a adolescência (isso, chutando alto!). Mas acontece que quando nos tornamos vulneráveis ao amor de Cristo, nem mesmo nossos 'inferninhos' cerebrais são capazes de manter qualquer que seja a vontade de permanecer independente.
Parece bizarro a forma como nós, seres humanos, lidamos com dificuldades pessoais; tentando escondê-las ou fugir de encará-las com o peito aberto... Mas demagogia a nossa pensar que somos verdadeiras inspirações ambulantes, que ao aconselhar um amigo, saímos com a ‘pseudo ideia’ de tê-lo ajudado. Mas a realidade, é que de nós mesmos não há tão boa intenção que seja capaz de escutar o outro e sofrer com ele. Sofrer por ele!
Nossa natureza egoísta e superficial resiste em tentar relacionamentos profundos e, por vezes digerimos um 'papo cabeça', em que tomamos como um comprimidinho de realidade, roubando de nós mesmos a possibilidade daquilo que enriqueceria outros com falhas semelhantes.
Falar do quanto somos burros pareceria vazio, e com o argumento de que estamos sempre buscando, nossa justificativa é que "- bem, somos imperfeitos'.
Domesticar o coração pode ser uma boa solução para remedir os males da vida moderna, mas você vai tentar uma, duas, 3, e até 10 vezes, fazer algo que tenha mesmo sucesso emocional. E quando chegar a velhice vai perceber que embora você seja imperfeito, tentou ser alguém melhor a vida toda; mas infelizmente, não conseguiu.
Ter um coração contrito e quebrantado não quer dizer que você é mais um perfeitinho, que anda por aí com uma carteirinha do fã clube barato de pessoas descoladas e bacanas, mas é esquecer sua própria identidade e deixá-la morrer dia a dia com nossas vontades e ego inflado. É ser transparente consigo mesmo!
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Por uma busca de relacionamentos profundos, seja prático! E se der errado, tenta de novo. O pulo do gato está em permanecer alicerçado na certeza que somente Ele conhece as suas intenções.
“Saber que Deus conhece tudo a meu respeito e ainda me ama é de fato o meu maior conforto.” {R.C. Sproul}