terça-feira, 13 de agosto de 2013

Não demora tô de volta

Quantas frases de amor já não foram escritas nas parede dos edifícios? Nas traseiras de um caminhão? Nos espelhos de hotéis baratos ou cinco estrelas... Seja pelo abandono, pela saudade, ou puro e simplesmente pela vontade; de estar perto.
Quantas vezes alguém já se acometeu em falar de amor e logo depois puxou a voz pra si, recuou, se arrependeu, se libertou? Quantas vezes alguém deixou de falar pra polpar o orgulho, o pecado, a benção ou só mesmo pelo fato de não querer se enganar...
Quantas vezes o amor bate à porta? De dois em dois anos? De três em três semanas? Se protelar demais, cê acaba esquecendo que precisa disso pra dar uma temperada na vida pacatinha e sem sal... Mas, por outro lado, se acontece demais, é ruim. Ruim, porque deixa a gente abobado, sem muita opinião crítica das coisas, sem muito pra reclamar...
Amor é chato e vez em muita enche o saco, mas ficar sem é pior. Porque além de estar só, o problema de não se amar ou ser amado por alguém, é que de noite você acaba acessando um bate papo qualquer e fica a mercê do(a) primeiro(a) que puxa papo. Vai dizer que nunca te acometeu?
Você fica frágil, botando opinião em tudo, quer conversar, falar, deduzir, conhecer, ficar íntimo de um dia para o outro de alguém que cê jamais tomou um café na padaria. Oras, mas que inquietação é esta mais abusada que incomoda a gente?
Sei não, mas amar traz alegria. Tá decidido. Traz coisa boa que dá no coração, na alma, na pele e até no estomago quando ele enche de borboleta até no intervalo de milésimos de segundos entre uma mensagem 'enviada' e a outra 'visualizada'.
Depois de um balde com muita água e sal grosso pra relaxar dos calos, é preciso parar, e entender que entre um amor, e um próximo, só basta um ponto de vista. Se foi ruim, alto lá passageiro.
Mas se foi bom...
Se foi bom...
{vai de novo.}

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