terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mas me diz uma coisa

Quantos filmes melancólicos e de romance a gente precisa assistir e baixar a trilha sonora em seguida, pra fixá-la junto com a foto de alguém que sem querer passou pela cabeça enquanto as cenas de beijo se repetiam?! Não teve 'lá' tantas cenas de beijo, na verdade. A primeira, muito lembrou aquelas que acontecem na adolescência; quando a gente se coloca de frente pro box do chuveiro e o ar úmido nos faz salivar remetendo a ideia de um beijo calórico.

Quantas músicas a gente já não baixou só pra adicionar a playlist do celular que na manhã seguinte seria seu fiel companheiro para o trabalho. Quantas trilhas sonoras a gente já não designou pra cada cena que se vive, independente dos personagens. Eu, pessoalmente, confesso ser viciada na opção 'adicionadas recentemente' (este parágrafo não deveria estar aqui)

Sempre penso que em filme as coisas parecem nos trazer a respostas; é como ir a igreja e no final da ministração você chorar com a certeza de que precisava ouvir exatamente o que o pastor falou. Só que neste caso você tem mais dúvida porque o sentimento parece punir o coração... Como se só o sentimento 'do bem' fosse certo. Oras, mas aquele sentimento que dá quando os créditos estão subindo não se trata do mesmo que a gente sente no final da palavra?



Quase! Exceto pelo fato de que a causa - em um - vai te dar o norte pra semana, pro mês ou quem sabe até para aquele ano. Mas o outro... O outro é tão incerto quanto o final do filme quando a gente desconhece o diretor. "- Só espero que o final seja bom", exclamou!

Tem filme que é previsível; mas tem culto que é também. A dúvida é: Por causa de que a gente gosta tanto de cultivar um sentimento ou outro pra saciar um pergunta bruta que sacoleja o coração e faz a gente andar mais aquela milha? Sabe... coração não fica vazio. Se tá triste é porque tá triste. E se estiver feliz, pode saber que tem um motivo!

Mas me diz quantas letras de músicas você já não precisou jogar no Google pra saber o significado em português??? Quem dera a gente pudesse fazer a mesma coisa com o coração... Era bater diferente que a gente jogava no cérebro. Jogava e pedia a tradução.




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